terça-feira, 29 de novembro de 2011

Não há amor nos bares


Não há amor nos bares
Nos carnavais de hoje
Nas esquinas de ontem
A vaidade é excitante
Mas não conquista
Não sustenta o peso de alguém que já amou
As pessoas que vejo naquele balcão
Bebem, se embriagam em demasia
Pedindo doses de vida
Digerindo pequenos goles de fé
Nas segundas feiras há sempre o gosto ruim
Memória distorcida, lembrança já esquecida
Insistentemente e invitavelmente
Acorda uma carência a pouco adormecida