terça-feira, 30 de novembro de 2010

Melhor que isso impossível



De repente, é como se toda a manifestação humana se tornasse meramente ridícula, devido à previsibilidade de seus atos. Aliado a isso, carrego dentro de mim a certeza do autoconhecimento, suficiente para decretar que muitos ainda passarão pelo mesmo caminho que já passei, até chegarem a ter a mesma consciência sobre a vida, sobre as pessoas, sobre o amor, que hoje tenho. Imerso em sabedoria, numa vasta literatura que vai dos romances de Clarice Lispector até a filosofia de Nietzsche, aprendi a identificar algumas etapas da vida humana. Nem sempre isso é bom. As pessoas se tornaram totalmente previsíveis e perderam seu encanto. Tornei-me escritor e passei a relatar tudo que aprendi e é incrível como tenho pavor das pessoas que leem e se identificam com aquilo que escrevo. Por este motivo, acabei me distanciando de alguns antigos amigos, não me abro à novas amizades, e meus relacionamentos quase nunca duram tempo suficiente. Passei a ter menos paciência com as pessoas. Criei uma rotina diária ao ponto de adquirir uma doença chamada neurose compulsivo-obsessiva. Não recebo visitas em minha casa e odeio cozinhar, por isso sempre como fora. Sim, eu sou feliz. 



Escrito pelo meu eu irônico

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

I CORÍNTIOS 13:13

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor."