sexta-feira, 3 de maio de 2013

Solitária Aphrodite


meu ciúme é a prova do amor
que nao tenho por ti
desses que amam com garras
nao a essência, mas sim o frasco

um amor equivocado
nao errado, porém torto
e que me mata, porque sou amante
de um jeito ou de outro

um tanto louco, sim eu sei
mas como pensas que é o paraíso
se nao derramado de corpos nús
sem que haja nenhuma lei?

e mesmo que nao seja
que direito tenho eu
de reclamar a tua alma
que a vida clama e almeja
como um Deus, que é mais e maior
do que o amor de uma mãe por um filho seu

Sou humano em tantos erros
mas a soma dos erros me liberta
e se nao liberta, que acorrente
reencarno novamente
para amarte sobre a Terra

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