Algo invisível lhe estrangula
O impede de emitir qualquer som
Afônico, de olhos esbugalhados
Luta para que mais uma vez a visão não o engane
As pessoas começam a evaporar
Não há mais ninguem para ouvi-lo
Entra debaixo do chuveiro
Por que disfarças tuas lágrimas se ninguem pode vê-lo criança?
Com a mão ainda trêmula
Ele senta e se põe a escrever
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